Clã do Coiote – Caminho de Presença e Transformação
O Clã do Coiote nasceu dos encontros de aprofundamento na tradição xamânica realizados no Espaço Gavião, em Maranguape, desde 2002. Ao longo desses anos, tecemos uma rede viva de sustentação e apoio, enraizada na inclusão, na alegria, no amor e na resistência. Somos uma comunidade de prática que busca restaurar a conexão com o corpo, a natureza e o espírito.
Nossa base é a Pedagogia do Campo Essencial, um caminho de autoconhecimento e transformação que integra corpo, consciência e presença. Essa pedagogia reconhece o ser humano como um campo em constante diálogo com os campos da natureza e do sagrado. Nela, o aprendizado não é apenas conceitual, mas vivencial e ritualístico. Cada experiência é um portal de reconexão com a totalidade que somos.
Três grandes jornadas marcam o ciclo anual do Clã do Coiote, cada uma representando uma etapa do caminho iniciático e de integração:
• O Despertar do Selvagem – Limpando o Trauma: um reencontro com o corpo e com o animal de poder que habita em cada um de nós. Uma imersão de cura que libera memórias congeladas e desperta a força instintiva e criadora.
• Direção e Propósito: um trabalho de enraizamento e transformação que nos convida a alinhar intenção e presença, honrando as forças do masculino e do feminino em nós, e despertando a clareza do caminho.
• Jornada da Ascensão e Sustentação: uma vivência de cura e reconciliação, onde resgatamos partes esquecidas de nós mesmos e aprendemos a sustentar a expansão da consciência na vida cotidiana.
Cada encontro é vivenciado em regime de imersão, de sexta a domingo, no coração da natureza. Nossos rituais incluem Jornadas com o tambor, Rituais da Fogueira Sagrada, Tenda do Suor e Banho de Ervas.
Em nossa tradição, não utilizamos ervas de poder. Nosso principal veículo para acessar estados ampliados de consciência é o som dos tambores e dos chocalhos, aliados à força do grupo e à sabedoria ancestral.
O Clã do Coiote é presença, corpo e espírito em movimento. Um chamado à autenticidade, à comunhão e à lembrança de que Somos Todos Parentes.


